Pobre daquele que identifica a água e pensa na sede.
Pobre daquele que imagina uma mulher e vê corpo.
Pobre daquele que vê trabalho como obrigação.
Pobre daquele que ama e não é amado.
Pobre daquele que vê o mar e pensa ver o fim no horizonte.
Pobre daquele que vê um livro e enxerga só papel com tinta.
Pobre daquele que tem acesso ao conhecimento e não aprende.
Pobre daquele que olha para o céu e não vê a imensidão do Universo.
Pobre daquele que nasce e não vive.
Pobre daquele que vive e não aproveita.
Pobre daquele que morre e não semeia amor.
Pobre daquele.
Que só pode ser se existir.
Por si só. Por ser ele.
Aquele.
Ele.
É.