Enquanto Mickey vai bem no trabalho como produtora de um programa sobre sexo, Gus é obrigado a encarar uma nova turma de estudantes na repaginada “Wichita”, série em que o professor dá aula para os atores novatos.
Os 12 episódios seguem com o excelente elenco de coadjuvantes que ajudam a tirar o foco sobre o casal principal, como o triangulo composto pelo acomodado Randy, o dublê Chris e a confusa Bertie, por exemplo. Outros destaques são o Dr. Greg, que segue com seu programa em decadência, assim com a sua própria vida, e Arya, a jovem atriz que vive o seu primeiro amor no trabalho.
A aposta segue no humor de constrangimento e autodepreciação já visto pelo criador Judd Apatow em “O Virgem de 40 anos” (2005) e “Ligeiramente Grávidos” (2007).
Para os protagonistas, nem tudo que é certo para um, é certo para outro. Enquanto Gus acha uma discussão algo nada demais, Mickey tem outra percepção. Esses contrastes de personalidade e opiniões acabam criando ótimos diálogos que demonstram a importância da honestidade, que pode e necessita fazer parte da vida de um casal.
A série é uma demonstração sobre como encarar com humor as dificuldades no amor e que faz parte aparar arestas no dia a dia como casal. “Love” deixa de lado o romance de Hollywood que todos conhecem para falar sobre a importância de construir laços para continuar em frente. “Love” vai deixar saudade.
Nota (de zero a cinco): 4
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