domingo, 30 de dezembro de 2012

[Esporte] Série: Como o Corinthians saiu da Série B para ser Campeão Mundial - Parte 3/8

Finalmente chegamos ao lendário ano de 2012.

Adriano, como sempre indisciplinado, é dispensado. Acaba o período político de Andrés Sanchez que dá lugar a Mario Gobbi, seu candidato da situação, que segue seu trabalho.

São contratados: o goleiro Cássio, que é apresentado junto com o zagueiro Felipe, o já conhecido maestro Douglas, o volante Guilherme da Lusa, o atacante Romarinho do Bragantino e o lendário e marketeiro chinês, Chen Zizao.

       



Mais uma vez, uma eliminação foi importante para o Timão. A derrota nas semi-finais para a Ponte Preta, mostrou ao técnico Tite, o que toda a torcida já tinha certeza. Apesar de ser um bom goleiro e ser do terrão da base, Julio Cesar não suportaria e não teria qualidade suficiente para a Libertadores.

Tite que sempre foi justo com todos os jogadores e usando o sentido da sua palavra preferida "coerência", decide dar uma chance para o recém-chegado e gigante Cássio, que vinha fazendo excelentes treinos. A tal "treinabilidade", vocabulário criado pelo técnico gaúcho que já tinha conquistado a torcida.

<<<Monte Fuji no tobogã do Pacaembu, em seu ultimo jogo como mandante>>>

Começa a Libertadores de 2012. Após um assustador empate com o Deportivo Táchira com um gol de cabeça do Ralf no final do jogo, o Corinthians se acostumou com a forma de jogar a Libertadores e passou a dominar seus jogos.

Com uma zaga consistente formada por Cássio, Chicão, Castán, Fábio Santos e Alessandro (que depois foi substituído pelo polivalente Edenilson), o time era todo caracterizado pela marcação forte e avançada na zaga adversária sem a bola e com um contra-ataque rápido com Danilo, Alex, Emerson e Jorge Henrique, com o elemento surpresa de Paulinho e com o avanço dos laterais Fábio Santos e Alessandro, jogando sem um atacante fixo, devido à má fase dos atacantes corinthianos. O toque de bola também era pedido por Tite e esperava sempre paciência para enfim atacar. Sem a bola, Jorge Henrique e Danilo, voltavam para marcar os laterais.

Após primeira fase passar sem grandes sustos, o Timão passa fácil pelo fraco Emelec nas oitavas.
Mais uma vez, depois do Mundial em 2000 e o Brasileirão de 2010, o Vasco diante do Corinthians nas quartas de final da Libertadores. O primeiro jogo, um empate sem gols em São Januário e o segundo foi um dos jogos mais sofridos na vida de todo corinthiano.

No segundo tempo, exatamente aos 17 minutos, pressão do Corinthians. Após pegar um rebote, Alessandro tenta um lançamento na hora errada e Diego Souza rouba a bola e sozinho, cruza todo o campo.

É só ele e Cássio. Esse lance durou cerca de 20 segundos, mas foi o lance mais demorado na história dos corinthianos sofredores. Durou quase uma eternidade. As fotos contam a história.

O goleiro corinthiano esperou o meia vascaíno definir e devido ao tamanho do Cássio, tocou a bola rasteira, no canto esquerdo do gol.

 


Cássio consegue tocar a ponta dos dedos na bola e jogá-la para escanteio. Alivio para Cássio, Alessandro e milhões de corinthianos. Desespero para os vascaínos que poderiam acabar com o jogo ali e se fechar, apenas esperando para o apito do juiz.

Mas antes do apito final, aos 42 minutos, escanteio para o Timão. Alex cruza e Paulinho faz de cabeça. Explode raça e aba Fiel no Pacaembu.



Semi-Final. Agora é o Santos de Neymar...e talvez o Boca do Riquelme!

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